Publicado no InfoMoney em 30/10/2013.
Já em meados dos anos 2000 e já um dos homens mais ricos do mundo, Eike Batista resolveu entrar no “melhor negócio do mundo”, como ele mesmo destacou em sua biografia: petróleo. Nascia assim a OGX Petróleo (OGXP3), o projeto mais importante da história do empresário – e que o tornou conhecido, de vez, pelo público. Público esse que abraçou a OGX com força: é uma das empresas mais populares na bolsa, com 51 mil minoritários pessoas físicas.
Assim como os Rockfeller, Eike também queria ser um “barão do petróleo”. E a mídia já o chamava disso, mesmo antes de extrair uma única gota do ouro negro. Com isso em mente, a OGX foi formada rapidamente em junho de 2007, para disputar a nona rodada de licitações da ANP, com um capital inicial de US$ 1,3 bilhão, que veio diretamente do bolso de Eike e de outros investidores qualificados, como o Ontario Teacher’s Pension Plan.
Rodolfo Landim, chamado de braço-direito do megaempresário, comandou a estruturação: trouxe executivos principalmente da Petrobras, para formar uma miniatura da estatal no Brasil – que almejava crescer tanto a ponto de se tornar a maior petrolífera do Brasil. Assim, ela abriu o capital em abril de 2008, se tornando a maior de todas as captações de Eike na bolsa aparecia, levantando R$ 6,71 bilhões – o maior IPO da Bovespa até então -, com 63,46% de toda a quantia vindo de investidores estrangeiros.
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